- Como fazer do meu som automotivo um som profissional?

"Tenho muito som, da pra eu ganhar dinheiro com ele, mas ele só funciona em 12V, e agora?"

Para realizar esta tarefa que para muitos seria encarada como "Façanha" vc tem duas opções:

1 - Comprar uma fonte automotiva que custa cerca de R$:700,00.

2 - Montar sua fonte.


Sério?...sim!!, não é uma tarefa que qualquer um encara dando risada trocar os transistores de uma fonte de PC de 12 V como eu fiz pra fazê-la aguentar meus módulos de 100 Ah cada, porém para meus caros leitores encontrei uma solução alternativa e tambem com um custo bem menor do que comprar uma fonte automotiva de 700 pila.

Pra vc usar seu sonzin como um som profissional, basta vc comprar 5 fontes de computador da cooletek (cerca de 35,00 cada nos grandes centros) e ligar as saídas delas 12 V em paralelo, isto é, (+) da primeira fonte no (+) da próxima fonte e assim por diante e repitir o processo com o polo (-), em uma fonte de PC, a saída 12 V tem o fio (+) amarelo e o (-) preto, agora que vc emendou tudo, ainda não ligue na tomada, pegue o fio verde de cada fonte e coloque em contato com o fio preto da mesma, assim quando vc liga-las na tomada vc vai ter cerca de 100 Ah na saída final dela e por menos de 200 pila =D.


***IMPORTANTE***
LIGANDO A FONTE E OS MÓDULOS - para usar esse "cluster" de fontes, você precisa ligar o cabo de força de uma na saída de força da outra, assim todas vão entrar em funcionamento exatamente ao mesmo tempo e funcionarão como DEVEM.

Uma vez testada, agora desligue-as e vamos preparar o módulo...para que o módulo funcione com as fontes, vc precisa colocar um fio fazendo ligação no terminal positivo do módulo no terminal REMOTE do módulo para substituir o sinal que o aparelho toca-cd envia para o módulo quando ligar e quando desligar.

- Caixa Dutada

Esquema de caixa acústica dutada Também chamada de refletora de graves, esta caixa também é selada em toda sua extensão com exceção de um duto. Este duto, ou pórtico, é nada mais que um tubo de diâmetro e comprimento projetados para ressonar em uma freqüência desejada. É um projeto mais complexo por envolver estas variáveis a mais além do volume da caixa, e necessita de um estudo de compromisso entre resposta em freqüência e tempo de resposta. Um fator prático a ser considerado é a velocidade do ar no duto, que se for muito alta pode "soprar" e causar ruídos indesejados. Este tipo de caixa tem grande versatilidade pois pode ter seu comportamento drasticamente alterado por uma simples alteração do comprimento do duto.

Acusticamente, ela tem um reforço de amplitude na região de ressonância do duto de 3dB, e pode ser projetada para que fique plana e capaz de responder com força na região dos sub-graves. Porém, sua desvantagem está no alto tempo de resposta e a sua variação em freqüência, podendo ficar com valores de até 20-30ms de diferença entre 20Hz e 80Hz. Isso significa que uma batida de um tambor pode ter o impacto inicial no tempo da música, e o sub-grave demorar para responder, ficando um som embolado e atrasado. Se bem projetada, a caixa oferece um compromisso adequado em tempo de resposta e resposta em freqüência.

- Caixas Seladas

Esquema de caixa acústica seladas caixas acústicas seladas, ou suspensão acústica, são caracterizadas pelo completo isolamento da massa de ar traseira do falante em relação a da dianteira. Como o ar dentro da caixa é comprimido e expandido conforme a movimentação do cone do alto-falante, a pressão interna tem efeito similar a uma mola, expelindo o cone quando ele entra e puxando o cone quando ele sai. Esta é uma caixa relativamente fácil de ser projetada, sendo sua única variável o volume interno de ar livre.

Acusticamente, ela é caracterizada por tempos de resposta rápidos, isto é, a variação do tempo de resposta do alto-falante varia pouco em função da freqüência, ficando geralmente abaixo de 10ms. Assim, ela é responsável por graves rápidos e precisos, percebido em tambores e bumbos rápidos. Porém, sua desvantagem é a extensão dos graves, isto é, a resposta em freqüência cai relativamente bastante conforme se entra na região dos sub-graves (<50Hz).

- Como funciona um Altofalante / Alto - Falante

No alto-falante ocorre a transformação inversa aquela do microfone: a corrente elétrica é transformada em vibrações mecânicas do ar, reconstituindo o som inicial. Para tanto, é necessário o uso de uma bobina, um diafragma (um cone circular ou eplíptico, geralmente de papelão por ter peso menor ou polipropileno, um plástico), um imã permanente (ou um eletroímã) e uma suspensão chamada "aranha". O diafragma fica preso na carcaça de metal por meio de um sistema de suspensão de borracha ou espuma localizado ao redor de sua borda externa (chamado de "surround" ou borda). Na parte central do cone, fica a bobina, posicionada entre os pólos de um imã permanente e em suspensão pela "aranha", um disco de tecido ondulado grosso coberto com resina que facilita a movimentação da mesma.

Liga-se o enrolamento da bobina aos fios de saída do amplificador. No momento que surgir corrente elétrica nestes fios a bobina irá se movimentar de acordo com a corrente, uma vez que ela está em suspensão pela "aranha" (não encostando em nenhum objeto) e está "interagindo" com o campo magnético criado pelo imã permanente (ou eletroimã). A movimentação da bobina irá também movimentar o diafragma (o cone de papelão), que irá criar turbulência ritmada no ar, ou seja, ondas sonoras. Pode-se então afirmar que o som produzido pelo alto-falante nada mais é do que a turbulência ritmada no ar provocada pela vibração do diafragma.

Para melhorar a reprodução o alto-falante passou a ser montado em uma caixa acústica.

- A história do Alto-falante

Nos anos 20 existiam os fonógrafos mecânicos, com o advento da válvula termoiônica, houve a necessidade de se criar um dispositivo capaz de transformar os sinais elétricos amplificados pelas válvulas em sinais sonoros; estes dispositivos são os alto-falantes ou altifalantes, que surgiram em meados de 1924, inicialmente para os fonógrafos elétricos, logo em seguida para os rádios receptores.

Os fonógrafos mecânicos eram dispositivos a corda que tinham na base de um cone acústico (corneta) um diafragma que vibrava quando a agulha passava pelos sulcos dos discos, a amplificação era mecânica, e não tinham potência sonora suficiente para serem ouvidos em grandes ambientes.

Os fonógrafos elétricos já eram de maior potência, pois a agulha fonocaptora gerava uma vibração equivalente ao som gravado nos sulcos do disco, esta vibração era convertida em sinais elétricos que eram amplificados por um transformador de tensão que fazia o diafragma de um alto-falante vibrar, porém com maior potência que o som gerado originalmente pelo fonocaptor mecânico.

Já os fonógrafos eletrônicos tinham além de maior potência, maior qualidade no som gerado, pois como nos fonógrafos mecânico e elétrico, as vibrações dos sulcos do disco iam para a agulha que era ligada a um diafragma, porém este diafragma transformava através de um cone móvel sobre uma bobina dentro de um imã minúsculo, a vibração mecânica em ondas elétricas, o sinal era transportado até uma válvula eletrônica pré amplificadora, onde ganhava maior potência para em seguida ir para uma segunda válvula, agora de potência, a válvula de potência entregava o sinal elétrico muitas vezes amplificado a um transformador de potência que induzia a tensão elétrica na bobina central do alto-falante, que ficava presa a um cone de papel, a bobina estava inserida num imã potente, e, dentro de seu campo magnético, quando a tensão gerava uma corrente elétrica, a bobina vibrava na mesma freqüência da agulha fonocaptora, porém com maior intensidade, transferindo esta vibração para o cone de papel, fazendo o ar vibrar e consequentemente gerando o som audível à plena potência. Surgiu, assim, o alto-falante de bobina móvel, desenvolvido pelos norte-americanos em 1924. A simplicidade de sua construção mecânica e a boa qualidade de reprodução sonora possibilitadas pelo novo dispositivo fizeram com que ele permanecesse praticamente inalterado até hoje.

Dicas para alcançar um bom rendimento do seu som

Para obtermos o máximo de rendimento de um sistema de áudio, devemos seguir algumas regras:

1 - Fiação: A fiação deve ser de bitola adequada à potência que vai ser aplicada. Use sempre terminais de boa qualidade para evitar perda de corrente.

2 - Amplificador: Instalar em lugar ventilado, para que o mesmo não superaqueça. Verificar se os terminais de alimentação estão bem conectados, principalmente no que diz respeito ao aterramento. Usar sempre alto falantes com potência similar às da saídas do amplificador. Quando houver controle de ganho independente, fazer com cuidado a regulagem para evitar diferenças entre os canais.

3 - Alto falantes: Alinhar corretamente as impedâncias. Fazer uso de corte de freqüência nos alto falantes de dimensões menores, de acordo com a resposta especificada no manual. Direcionar para o ouvinte os alto falantes médio e agudo e nas caixas de graves procurar a melhor posição no porta malas antes de fixá-las. Observar as características técnicas do subwoofer para saber qual a melhor aplicação.

Exemplos:
Subwoofer free Air: Alto falantes desenvolvidos para trabalhar com volume de ar maior. Ex.: tampão e painéis atrás do banco que utiliza o volume de ar do porta malas para auxiliar no controle de excursão do cone. Tem como principal característica a freqüência de ressonância alta. Na maioria das vezes são construídos com borda de tecido ou papel e conhecidos com cone seco.

Subwoofer para caixa: Alto falantes desenvolvidos para trabalhar com volumes menores tais como caixas acústicas. Normalmente são alto falantes de construção mais robusta, com conjunto magnético maior, borda de borracha ou espuma, centragem larga qoe proporciona maior deslocamento. Tem como característica freqüência de ressonância baixa e mais macia do que free air. Usa-se a caixa para controle da excursão do cone e sintonia.

- Woofer ou Subwoofer?...qual devo comprar?

Seria uma questão fácil de responder se somente um deles atendessem a todas as necessidades das frequencias auditivas graves.

A diferença em si, consiste no tipo de som que cada um produz, por exemplo, um subwoofer reproduz os graves mais macios (subgraves) com fidelidade e deixa a desejar nos graves de ataque (graves secos), já o woofer é exatamente o inverso, reproduz muito bem os graves de ataque e perde um pouco nos graves macios.

A solução mais recomendada seria ter os dois tipos e garantiria uma frequencia de grave totalmente coberta sem nenhum cancelamento, porém em um porta-malas de alguns carros mal cabe um par de alto-falantes, quem dirá 2 pares...não é?

Então vejamos, para alguém que quer o som somente pra dentro do carro o que não exige um grave de ataque muito forte, o mais recomendado é o SUBWOOFER, e se vc curte um gravão forte de longe quando abre o porta-malas aí o WOOFER é indispensável.

Para a resolução deste problema, alguns fabricantes estão montando o que defino como WOOFER-SUBWOOFER, ou seja, um woofer que não perde nas frequencias de graves macios e suaves, exemplos são: Plus (Powertonix), Tornado (selenium), Alpha (Khromus), HPL (hinor) e muitos outros.

Litragem de caixas de som

Para saber a litragem ideal para a sua caixa de som com woofer ou subwoofer, primeiro vamos ver o tipo de som que vc mais gosta, pois quanto menor a litragem da caixa, mais forte e curto será o grave, e quanto maior o tamanho da caixa, mais suave e longo será o grave.

Mas lembre-se, vc só pode variar 30% da litragem recomendada pelo fabricante, ou seja, se para uma caixa o fabricante recomenda 70 litros para a caixa dutada ou selada, vc pode usar de 59 a 91 litros, variando de acordo com o seu gosto de graves.
a formula pra calcular o volume em caixas retangulares é:

Altura(cm) x Largura(cm) x Profundidade(cm) / 1000

Como no som automotivo a caixa mais utilizade é a trapezoidal (tem duas profundidades) some as duas e divida por 2.

mas esses valores tem q ser das medidas internas da caixa... se vc sabe a externas e a espessura da madeira dá pra calcular as medidas internas.. é só diminuir 2x a espessura da madeira do tamanho total das medidas externas.

imaginando q as medidas q vc postou sejam externas e a madeira seja de 15mm da o seguinte:

Exemplo de cálculo em caixa retangular desconsiderando o volume da madeira:

Altura: 40cm - 3cm (vol. da madeira) = 37cm
Largura: 80cm - 3cm (vol. da madeira) = 77cm
Profundidade = 40cm - 3cm (vol. da madeira) = 37cm

Vol = 37 x 77 x 37 = 105.413 / 1000 = 105,41 litros.

Exemplo de cálculo em caixa trapezional desconsiderando o volume da madeira:

Altura: 33cm - 3cm (vol. da madeira) = 30cm
Largura: 66cm - 3cm (vol. da madeira) = 63cm
Profundidade = (32 +27) /2 = 29,5 - 3cm (vol. da madeira) = 26,5cm

Vol = 30 x 63 x 26,5 = 50.085 / 1000 = 50,08 litros.


Para complementar a explicação, criamos este vídeo:



Para baixar a tabela utilizada no vídeo, acesse:

http://www.infinitysom.com.br/tabela_caixas.xlsx

Como casar impedância ?

Pra começar, o que é impedância?

A impedância nada mais é do que uma espécie de resistencia elétrica.

Quando você passa corrente elétrica em um material, ele gasta um pouco da energia para transformar em calor. isto é atribuído à resistência elétrica do material.

Em alguns casos o componente não gasta energia na forma de calor, mais oferece um impedimento à passagem desta energia, transformando em energia cinética (Mecânica) e com a vibração do cone resultande da energia cinética, transformar essa energia em som, uma espécie de conversor de energia elétrica em sonora.

Isto é chamado de reatância.

Quando em um equipamento estão presentes resistência e reatância, pode-se combiná-las e chegar a uma espécie de média, que é chamada de impedância.

Todas as grandezas que citei aquí são medidas em Ohms.

Mais agora que ta...como CASAR essas impedâncias?

É tão simples como dividir ou multiplicar números, veja os exemplos:

Se eu tenho 4 alto-falantes de 8 Ohms e liga-los em paralelo (+) e (+) com (-) e (-) a impedância de cada alto-falante (que é 8), é dividida pelo número de alto-falantes (que são 4), sendo assim temos que 8/4= 2 Ohms....ae OBAAA...fácil assim?...é!.

Porém tem uma outra forma de casar impedâncias que divide a potência entre os alto-falantes que é a ligação em série (+)(-)-----(+)(-), ou seja, no primeiro alto-falante vc liga um dos terminais do amplificador no (+) do alto-falante e ligue um fio do terminal (-) do alto-falante anterior no (+) do próximo alto-falante, e no último alto-falante lige o terminal (-) do amplificador no terminal (-) do alto-falante e para descobrir a impedância final é só somar a impedância de cada alto-falante exemplo da impedância ligando-se 4 alto-falantes de 8 Ohms em série: 8 + 8 + 8 + 8 = 32 Ohms.

Lembrando que, quanto menor for a impedância, mais potência ela vai puxar do amplificador, e quanto maior for, menos potência puxa então tome cuidado pra não queimar o seu amplificador ligando alto-falantes com impedâncias menores do que as suportadas.

Conclusão, vc pode ligar um alto-falante de 4 ohms num amplificador cuja saída suporta a impedância mínima de 2 Ohms, o que não pode ocorrer é justamente o inverso, ou seja, ligar um alto-falante de 2 Ohms numa saída que suporta no mínimo 4 Ohms.

- Como escolher peças para o meu primeiro som?

Quando alguém quer montar um som, é muito importante antes mesmo de pesquisar os preços, pesquisar os equipamentos que oferecem um melhor Custo x Benefício para o seu projeto, isto é, não achar que só pq ta comprando o mais caro e bonito que vai necessáriamente estar comprando também o melhor que pode com o seu dinheiro, um exemplo básico porém real é na hora de escolher um woofer ou amplificador, um exemplo é o woofer Powertonix Plus 800 Wrms de 15 pol. que custa hoje em dia cerca de R$:350,00 e um woofer Khromus Alpha 1000 Wrms de 15 pol. e que custa cerca de R$:330,00.

Então como devo escolher?...só ver o mais barato e mais potente e mandar brasa?...



Não!...não mesmo!... temos que observar também o fator RENDIMENTO ou SENSIBILIDADE do alto-falante, isto é, a quantidade de som que aquele alto-falante produz com cada watt que lhe é aplicado, ou seja: se o alto-falante de 1000 Watts possuir uma sensibilidade drasticamente menor que outro de apenas 800 Watts, o de 800 Watts irá bater muito mais mesmo tendo menos potência, pois o desperdício em forma de calor será muito menor e o aproveitamento maior.

Vejamos algumas considerações:

Khromus Alpha 1000 RMS com sensibilidade de 90 db/1W
Powertonix Plus 800 RMS com sensibilidade de 98,6 db/1W
Selenium Tornado 1100 RMS com sensibilidade de 92 db/2W

Agora que vc tem noção dos parâmetros importantes, qual desses você escolheria?


Só para finalizar vamos deixar bem clara a diferença de potência RMS e PMPO que também deixa muita gente confusa.

RMS = (real media squad) Potência real do alto-falante, ou seja: a potência que ele pode reproduzir por longos períodos de tempo sem que o mesmo se danifique.

PMPO = Potência Musical Para Otários (rs), ou para o fabricante que tenta enganar o consumidor (Peak Music Power Output) que tenta passar a idéia que o aparelho (alto-falante ou amplificador) suporta essa potência por um milésimo de segundo ou menos haha!

E agora vem a pergunta..."mais como que calcula a potência PMPO de um alto falante que só marca em RMS ou vice-versa?."

A resposta é simples: Não tem como, a potência PMPO nada mais é do que a potência real (RMS) multiplicada por um número qualquer que varie de 2 ao infinito...e não tem LEI que proiba o fabricante de usar essa estratégia de marketing a seu favor.

Agora voltando ao assunto de como escolher o (alto-falante ou amplificador), escolha sempre o que tem maior potência RMS e claro e maior sensibilidade, com o menor preço e exclusivamente com os amplificadores procure os que tem uma eficiência grande, ou seja, esquentam menos e produzem mais potência sonora (Classe D).

Postagens populares

Pesquisar este blog